Crea-MG impulsiona boas práticas no gerenciamento de resíduos de serviços de saúde
Grupo de Trabalho realiza diagnóstico e promove eventos para otimizar fiscalização e processos regulatórios
O Grupo de Trabalho (GT) Engenharia na Gestão dos Resíduos de Serviços de Saúde (RSS) do Crea-MG avançou em ações estratégicas voltadas para a fiscalização e o correto gerenciamento dos resíduos de serviços de saúde, com foco no cumprimento da legislação vigente e na mitigação de riscos ambientais e sanitários. Atuando em parceria com a Comissão Permanente de Apoio ao Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde (Copagress), de Belo Horizonte, o GT tem fortalecido o papel da engenharia nesse processo. "A Copagress, que completou 25 anos em 2024, tem sido um espaço fundamental para a articulação de políticas públicas e normativas que impactam diretamente a saúde pública", enfatiza a coordenadora do GT, engenheira civil Izabela Reis. Ela lembra que o Crea-MG integra a comissão desde sua criação e seu representante foi o primeiro presidente da Copagress. "A participação do Conselho representa uma contribuição importante para a implementação de práticas mais seguras e eficientes no setor", enfatiza a coordenadora do GT.
Parcerias e ações técnicas - Ao longo do ano, o grupo realizou vistorias técnicas regionais para orientar unidades de saúde sobre o gerenciamento adequado dos resíduos, oferecendo apoio direto para a otimização de processos e a adequação às normas regulatórias.
Em 26 de junho, o workshop em Unaí reuniu gestores e profissionais locais em um debate aprofundado sobre os desafios enfrentados pelas unidades de saúde na gestão de resíduos. Em 26 de setembro, foi a vez de São Lourenço sediar um evento semelhante, promovendo a troca de experiências e divulgando soluções práticas para os problemas mais comuns.
Outra ação técnica foi a promoção do seminário “A Engenharia na Gestão dos Resíduos de Serviços de Saúde”, realizado em 22 de novembro, em Belo Horizonte, reuniu especialistas e profissionais de diferentes áreas da engenharia e da saúde. O evento discutiu o papel da engenharia na garantia de um gerenciamento seguro e eficiente dos resíduos, ampliando a visibilidade das boas práticas adotadas e destacando a importância de uma fiscalização mais qualificada.
Desafios identificados e propostas de melhoria - O GT identificou desafios críticos no gerenciamento de resíduos de serviços de saúde, como o descumprimento de normas técnicas e legais, que aumentam os riscos sanitários e ambientais. Para enfrentar esses problemas, o grupo trabalhou na elaboração de uma cartilha orientativa sobre o PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde), que apresenta diretrizes claras e práticas para o gerenciamento seguro e sustentável dos resíduos, contribuindo para a capacitação de profissionais e para a conscientização das instituições sobre a importância de atender às normas vigentes. O material está em análise pelas câmaras especializadas do Crea-MG.
Outra medida importante foi o desenvolvimento de um checklist técnico para ser utilizado pelos agentes de fiscalização do Conselho em visitas a unidades de saúde. O documento deve padronizar as inspeções e reduzir inconsistências nos processos regulatórios. O material também aguarda o aval das câmaras para que seja incorporado aos procedimentos de fiscalização.
Izabela Reis reforça que essas ações “são fundamentais para garantir que as unidades compreendam suas responsabilidades e implementem práticas mais seguras no gerenciamento de resíduos”, destacando que o checklist funcionará como uma ferramenta tanto de fiscalização quanto de orientação.
Disseminando Conhecimento e Boas Práticas
Além das ações técnicas, o trabalho do GT também envolveu esforços para a disseminação de conhecimento entre profissionais e gestores. O grupo participou da produção de conteúdos para o podcast Um Bom Conselho, abordando a importância da engenharia no gerenciamento de resíduos e orientando sobre as melhores práticas na área.
Para Izabela, o papel da engenharia é essencial para que o setor avance em eficiência e segurança, minimizando os impactos ambientais e garantindo a proteção da sociedade. “O conjunto de ações do GT evidencia a importância da fiscalização aliada à orientação técnica, com iniciativas que buscam mitigar riscos, fortalecer o cumprimento das normas e melhorar os processos de gerenciamento de resíduos de saúde em Minas Gerais”, enfatiza a coordenadora.
- Seminário
- Podcast - Um bom Conselho
Participam deste episódio:
- O engenheiro ambiental e pesquisador da Fundação Ezequiel Dias Marcos Mol, membro da COPAGRESS - Comissão Permanente de Apoio ao Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde e membro também do Grupo de Trabalho Engenharia na Gestão dos Resíduos de Serviços de Saúde do Crea-MG;
- O biólogo Licínio Xavier, que também integra o GT e é Assessor Técnico de Meio Ambiente na Associação Mineira de Municípios;
- E o administrador Gilson Vilela, Diretor da Serquip Tratamento de Resíduos.
- No site
27/06/2024 - Unaí é palco de debate sobre Resíduos de Serviços de Saúde
27/09/2024 - Engenharia na Gestão de Resíduos de Saúde é debatida em São Lourenço
22/11/2024 - Seminário promove discussão sobre gestão de resíduos de saúde em Minas Gerais
- Na mídia
21/11/2024 | Portal Viraliza BH | Belo Horizonte- MG
21/11/2024 | Jornal da Mantiqueira | Poços de Caldas- MG
21/11/2024 | Cenário Minas | Belo Horizonte- MG
21/11/2024 | O Contorno de BH | Belo Horizonte- MG
21/11/2024 | Falei, tô leve! | Belo Horizonte- MG
21/11/2024 | Portal Viraliza BH | Belo Horizonte- MG
21/11/2024 | Jornal da Mantiqueira | Poços de Caldas- MG
21/11/2024 | Cenário Minas | Belo Horizonte- MG
21/11/2024 | O Contorno de BH | Belo Horizonte- MG
21/11/2024 | Falei, tô leve! | Belo Horizonte- MG
22/11/2024 | Associação Mineira de Municípios | Belo Horizonte- MG
- GT e os ODS
ODS 3 – Saúde e Bem-Estar
O trabalho do GT tem impacto direto na saúde e bem-estar da população, garantindo que os resíduos de serviços de saúde sejam tratados de forma segura, o que contribui para a prevenção de riscos sanitários e ambientais.
ODS 11 – Cidades e Comunidades Sustentáveis
A gestão adequada dos resíduos de serviços de saúde está alinhada ao ODS 11, ao promover um ambiente urbano mais seguro e sustentável, prevenindo impactos negativos à saúde e ao meio ambiente.- GT e ESG
Ambiental: A adequada gestão e destinação dos resíduos de serviços de saúde evita contaminações ambientais e contribui para a preservação dos recursos naturais e da biodiversidade.
Social: O GT contribui para a proteção da saúde pública, garantindo que os resíduos de serviços de saúde não representem riscos para os trabalhadores e para a comunidade em geral.
Governança: A elaboração de materiais técnicos, como o Manual PGRSS, e o desenvolvimento de ferramentas para padronizar a fiscalização demonstram boas práticas de governança, com foco na transparência e na efetiva implementação da legislação pertinente à gestão de resíduos de saúde.
- Relatório de Trabalho
Confira na apresentação abaixo os principais resultados do trabalho do GT Engenharia na Gestão dos Resíduos de Serviços de Saúde:
- Composição do GT em 2024
Membros Conselheiros:
Coordenadora Izabela de Siqueira Reis Regueira - Engenheira Civil
Coordenadora adjunta Bruna Lopes Coêlho - Engenheira Ambiental
José Eduardo Caetano Correa - Engenheiro Civil (até 04/07/2024)Membros Convidados:
Miguel Ângelo dos Santos Sá - Engenheiro Civil e de Operação Eletrotécnica
Marcos Paulo Gomes Mol - Eng. Ambiental
Licínio Xavier - Biólogo
Anderson Silva Lima - Engenheiro Civil
Tiago de Souza Alves - Engenheiro Civil
Maria Consuelita Oliveira - Engenheiro Civil
Elonio Stefaneli Gomes - Enfermeiro
Juan Mariel Vidal Rodrigues Lopes (a partir de 04/07/2024)
