
Ciclo da vida BIM | Imagem: CRASA, 2020
Promover mais transparência e segurança, integrando as diferentes áreas de um projeto na construção civil. Essas são as premissas do BIM, sigla para Building Information Modeling (em português: modelagem da informação da construção).
A metodologia vem transformando a forma de executar projetos de engenharia, conforme destaca a engenheira civil Ana Paula Sá. “A grande vantagem realmente é trabalhar em colaboração. Se um arquiteto ou engenheiro elaborou um projeto arquitetônico, eu, enquanto engenheira de estruturas, vou receber esse projeto, e toda alteração que se fizer necessária, automaticamente será informada, e eu vou poder ajustar o meu projeto arquitetônico ou os demais projetos, hidrossanitário, elétrico, meu orçamento. Isso é uma facilidade muito grande que o profissional vai ter”, explica.
Um decreto do governo federal estabelece a utilização do BIM para execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia, realizados pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal. A segunda etapa de implementação começou a valer em janeiro do ano passado e se estende até 2028. O engenheiro civil Vitor Calixto Curi elenca outras vantagens do uso do BIM.
“Algumas das vantagens que a gente menciona no decreto é a garantia de maior assertividade nos estudos e nos projetos de arquitetura e engenharia. Então o BIM tem toda essa questão de modelo 3D envolvido, integrado com os elementos consultivos, materiais, sistema, custo, e isso garante maior precisão e confiabilidade das informações do projeto“, destaca.
Uma vez que o projeto é feito digitalmente, o BIM otimiza processos e pode trazer mais eficiência e organização para todos: desde os órgãos públicos até as empresas privadas.